Quando eu era garoto, existia um quadro do Jô Soares na TV em que o protagonista resumia conversas longas e cheias de rodeios em uma só palavra que dizia tudo, sempre introduzida por "vou no popular". A idéia deste blog é ser claro nas opiniões. Vamos falar também de filmes, músicas, livros ou qualquer trabalho que valha a pena comentar.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Exposição de desenhos em miniatura

Os desenhos aqui expostos foram apresentados na UERJ em 1989.  São desenhos à lápis sobre papel feitos pelo autor do blog.

A Derrota. 5,5 x 5 cm

O Mago. 6 x 7,8 cm

 
Mulher. 3,5 x 5,5 cm

O Trovador. 8 x 6 cm

O Carcereiro. 4 x 5,4 cm


Guerreira. 3,5 x 6,5 cm

Mulher. 4 x 7 cm


Guerreiros. 4,5 x 5,5 cm


A Feiticeira. 4,4 x 6 cm


A Arvoré Seca. 12,8 x 16,8 cm


Batalha. 7,8 x 5,8 cm


sábado, 9 de fevereiro de 2013

A equivocada supervalorização do Direito e o minguado crescimento do Brasil

Tenho ouvido e lido reportagens a respeito da falta de profissionais para determinadas áreas de conhecimento. Faltam médicos, engenheiros, biólogos e por aí vai. Por outro lado sobram bacharéis em Direito. Faculdade de Direito é como Banco do Brasil e igreja evangélica, estão presentes nos lugares mais remotos, afinal basta um professor e muito papel para ler. Advogados batem cabeça, e o que é pior, vários especialistas de outras nobres áreas migram para o Direito, inchando suas fileiras de doutores, como gostam de ser chamados.

Não há dúvida que o motivo desta distorção são os gordos salários pagos pelo governo a estes profissionais em concursos públicos que pedem esta cadeira, sempre exclusivas. Ninguém sabe dizer quando e por que começou está supervalorização do Direito, mas o trabalho foi bem feito. Cursar Direito se tornou tão banal que é quase cafona.

A pergunta que não quer calar: para que tanto bacharel em Direito? Tirando Juízes, Procuradores, e certo número de advogados, onde será aproveitado o resto? Em concursos públicos? Pode até ser, mas não há vaga para tanta gente, embora a OAB faça imensa campanha para alocar toda essa turba em vagas específicas para a categoria, com reservas de mercado cada vez mais sem sentido.

Se o Brasil quer mesmo crescer, será está a área de conhecimento a se investir? Com exceções já citadas, o que produz um advogado? País que quer se desenvolver e crescer economicamente precisa de tecnólogos, cientistas, engenheiros e não de uma massa composta por burocratas de escrita complicada e vazia.

Nossos estudantes precisam ser incentivados a escolher carreiras variadas, devidamente engrandecidas e com salários atraentes. Embora queiram fazer parecer diferente, Direito é só mais uma destas áreas profissionais, não é maior nem mais importante que as outras.